O Instituto Fibrenamics está a mudar a forma como vemos os resíduos industriais. Em entrevista ao jornal Expresso, a iniciativa Fibrenamics Green procura transformar resíduos têxteis e minerais em fibras de alto valor, promovendo a sustentabilidade e a economia circular.
Raul Fangueiro, Presidente do Fibrenamics – Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos, explicou ao jornal que o projeto une três pilares essenciais: tecnologia, design e mercado. “Criou-se no Fibrenamics Green uma ligação muito forte entre os vértices deste triângulo, criando cadeias de valor para cada resíduo, ou seja, quem produz o resíduo, quem tem o resíduo, que o consegue valorizar, quem o consegue transformar em produto e quem o consegue colocar no mercado”, afirmou Rual Fangueiro. O objetivo é transformar o que antes era lixo em novas matérias-primas, que podem ser usadas em produtos tão diversos quanto roupas e materiais para construção civil.
O projeto, que envolveu mais de 100 empresas e recebeu cerca de 553 mil euros de financiamento, através do programa Norte 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), visa não só inovar na reciclagem, mas também criar novas soluções que possam fazer sucesso no mercado.
O Fibrenamics Green vai além da simples reutilização de resíduos, criando uma cadeia de valor adaptada a cada tipo de desperdício, mostrando que a inovação pode nascer do que parece não ter mais utilidade.
A entrevista completa com o Instituto Fibrenamics está disponível no jornal Expresso.