A To-Be-Green, uma empresa spin-off da UMinho e que se encontra incubada, virtualmente, na TecPark – Incubadora de base tecnológica da Set.up, voltou a demonstrar como pode ajudar a fazer a diferença no que toca à luta contra o desperdício, ajudando a empresa PreZero Portugal a dar nova vida ao fardamento antigo dos seus trabalhadores. Falamos de cerca de duas toneladas de roupa que foram transformadas em mais de 230 mantas, que serão entregues a instituições de cariz social.
A To-Be-Green, ‘spin-off’ da Universidade do Minho e com sede em Guimarães, ajudou a empresa PreZero Portugal a dar uma nova vida ao fardamento antigo dos seus trabalhadores. Cerca de duas toneladas de roupa foram transformadas em mais de 230 mantas, que serão entregues a instituições de cariz social, para serem distribuídas por pessoas carenciadas.
Esta empresa de Guimarães, e que já tem ponto de recolha em Ponte de Lima, é uma “solução inovadora para a valorização de vestuário integrada nas dimensões da Economia Circular e da Digitalização da ITV, permitindo o descarte, partilha e valorização das peças de roupa em fim de vida, através de Lojas Sociais físicas e virtuais, ‘upcycling’ e reciclagem”.
Com a PreZero, foram desviadas do aterro sanitário cerca de duas toneladas de roupa usada. Após a mudança de imagem, a empresa procedeu à recolha do fardamento antigo.
Após a recolha, cerca de duas toneladas de fardas foram encaminhadas para a Unidade de Mortágua Industriais da PreZero, onde passaram por um processo de triagem. Posteriormente, seguiram para as instalações da To Be Green, parceiro de sustentabilidade neste projeto, que procedeu à reciclagem desses fardamentos em fim de vida, produzindo fibras têxteis que resultaram na confeção de mantas.
“Ao fazermos o desvio destes resíduos para aterro, acabamos por contribuir de uma forma positiva para a sustentabilidade e redução da pegada ecológica, pois evitamos extrair novos materiais da natureza. Preservar os recursos e reduzir a zero a quantidade de resíduos não reutilizáveis, vai ao encontro do desígnio da PreZero: Uma nova forma de pensar para um futuro mais limpo”, explica Rui Matos, Responsável pela Unidade de Mortágua Industriais da PreZero Portugal, citado em comunicado da empresa sediada no Porto.
Por sua vez, António Dinis Marques, professor na Universidade do Minho e mentor científico da To-Be-Green, uma ‘spin-off’ da UMinho e com a qual a PreZero já tinha sido parceira tecnológica no projeto de reciclagem de máscaras descartáveis dos CTT, acrescenta que “durante este processo foram verdadeiramente poupadas emissões, aquilo que é o impacto ambiental do ciclo de vida do produto”.
“No caso particular deste projeto da PreZero foi feita economia circular. Ou seja, pegamos naquilo que era um resíduo em fim de vida, que não teria qualquer valorização, e passamos a incorporá-lo num produto com utilidade, dando-lhe uma nova vida”, nota o professor.
As mais de 230 mantas confecionadas serão entregues a instituições de cariz social, para serem distribuídas por pessoas carenciadas.
O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.