Desde 6 de outubro passado que as criptomoedas são um dos pagamentos disponíveis no marketplace da Farfetch: esta opção de pagamento está disponível para clientes em 37 países em seis criptomoedas, incluindo a bitcoin, ethereum e binance coin. A decisão já tinha sido avançada como eminente pela direção do grupo cotado na bolsa de Nova Iorque.
Para efetuar o pagamento, os clientes que possuam uma carteira de criptomoedas apenas precisam de digitalizar o código QR que aparece no ecrã no momento do checkout e, assim, o pagamento será efetivado através de criptomoedas.
A Farfetch Platform Solutions vai também oferecer esta opção de pagamento a clientes de marcas de luxo, sendo que o lançamento desta opção para a Stadium Goods acontecerá em breve.
Comprometida em tornar-se “climate positive” até 2030, a empresa acrescentou que assinou o Crypto Climate Accord (CCA) – que é inspirado no Acordo Climático de Paris – e que se trata de uma iniciativa liderada pelo sector privado para a comunidade de criptomoedas focada na descarbonização da indústria de criptomoedas e blockchain.
A Farfetch, plataforma de venda online de artigos de luxo, terminou o segundo trimestre com lucros de 67,67 milhões de dólares, menos 23% face ao período homólogo do ano passado. Apesar do aumento das receitas em 10,7%, a margem de EBITDA piorou, tendo derrapado 4,9%, quando no segundo trimestre de 2021 foi de menos 4,7%. Ao mesmo tempo, o valor bruto das mercadorias na plataforma aumentou 1,29%, para 1,02 mil milhões de dólares.
Segundo dizia o comunicado do grupo fundado por José Neves, o impacto da invasão da Rússia e o aumento global da inflação, entre outras vertentes, acabaram por pesar negativamente nas contas do grupo.
